Na maioria das vezes, a repetição afasta qualquer interesse de tentar interpretar os slogans excêntricos.
Durante este período, as soluções se transformam em falsas e, aparentemente, fáceis promessas.
Pelas elevações da capital, muitos cavaletes estampam múltiplas identidades:
umas já conhecidas do eleitor, outras, novas cartas do baralho nesta jogada de poder.
Quanto às melodias, essas não poderiam ser mais criativas!
Com os principais hits, ficam na mente dos ouvintes, ainda que de modo inconsciente.
Quanto aos números, para cada sequência há uma explicação, narrada em ritmos popularescos, que tendem a se aproximar ainda mais do eleitor, reforçando a banalização da tradicional política.
Será que superaremos o excesso imagético deste momento que parece não ter fim?
Será que realmente somos influenciados por ações como essas?
Quão bom seria se o dinheiro gasto durante o período eleitoral fosse investido no que é necessário, relevante e, por que não dizer, de interesse público!
E lá vamos nós para mais uma semana de rimas, combinações numéricas e “fachadas”.