De que são feitos?
Atitudes?
Pensamentos?
Tensão?
Tormento?
Ah, os momentos! Quão lindos, quão tristes, intensos e conflitantes.
Apropriando-se do que é alheio, mais um objeto se vai por mãos marginais.
Vai sem possibilidade de volta, despertando a ira do seu proprietário.
Segurança? Qual o seu significado? Por onde andas, criança levada?
Em sua imaturidade, caminha aos pares, sobre rodas ou calçados fortes, em busca de uma situação estimulante, incentivadora, mas de sentimentos contraditórios.
Para uns, heroína; para outros, longe de ser comunitária.
Momentos...
Mas a culpa não é somente "dela". A culpa é "deles" e nossa também, cidadãos aquém do progresso e personas individualistas (bem verdade que a sociedade nos fez assim, levando-nos à malandragem de uma infância distorcida).
Perdoar?
Compreender?
Odiar?
O incômodo de um susto, talvez desnecessário, induz a mente à negatividade, diante das facilidades da vida contemporânea. Recorrer às armas?
Ah, momentos...
Apenas em busca da paz, da não violência, como diria Mahatma Gandhi.