Da espetacularização ao compromisso social, alguns reforçam o convencional, levados pela pressão da opinião pública. Confundem poderes, atropelam o andamento da lei... Majoritariamente, a precisão da audiência nos transforma em alvos fáceis do capitalismo selvagem. A força do mercado dita as regras para o ser tradicional.
Por outro lado, o ser jornalista se confunde com o cidadão crítico e atuante na comunidade. Eis que, como toda profissão, alternativas surgem, servindo ao nosso desejo de transformar. Como a educação libertadora de Freire, nosso Código de Ética tem a “pureza” da Lei, a “força” do Direito, a “essência” da Política e o “peso” de uma Constituição:
- liberdade de expressão;
- estímulo aos regionalismos;
- respeito às pluralidades etc. e tal.
Diante de palavras sábias, a nossa “pedra filosofal” apresenta um ser multicultural: brasileiro enraizado na mistura étnica, traduzindo a responsabilidade profissional. E na rima da rotina, que insiste em dinamizar pensamentos e atitudes, aproveitamos o tempo que parece escasso. E na era da criatividade, retrocedemos...
Seria receio do potencial da liberdade de expressão? Espécie de censura disfarçada? Democracia forjada? Ora, o exercício da comunicação não deveria ser responsabilidade da própria mídia? Dar voz aos “excluídos”, oficiais, artistas?
A fórmula secreta - anos de estrada na sala de aula + empirismo - resultaria no perfeito equilíbrio entre teoria e prática. No entanto, o andar da carruagem aponta para intrigas, concorrência, disputas de poder. E se a necessidade de especialização se torna secundária diante da irreverência das letras, condução de ideias, espelho entre reflexão e ação, a gente baila nessa dança de ilusões, revoltas e contradições.
É bem verdade que falta isenção, há corrupção e hipocrisia... Ao menos a Ética clama pelos princípios constitucionais desta democracia. Eis o desafio destes bravos guerreiros homenageados no dia 7 de abril. Então, viva! Hoje é o Dia do Jornalista!