Duas crianças abandonadas aprendem a viver em meio à floresta, com o auxílio de forças espirituais. Longe do convívio social, parecem quadrúpedes, com o desenvolvimento linguístico extremamente atrofiado e, claro, muito distantes de qualquer etiqueta. A principal forma de comunicação das pequenas é o desenho, que mais se aproxima do estilo “pinturas rupestres”.
Um misto de suspense com investigação e terror, o filme oscila entre a ciência e o misticismo, apesar de exagerar um pouco no quesito “assombração” e de deixar lacunas na contextualização de alguns personagens. Mas o importante é que consegue manter nossos olhos vidrados em torno do mistério da “Mama” e de sua obsessão.