Suspense policial que lembra a narrativa de A Sangue Frio (Truman Capote), a obra joga com nosso raciocínio e capacidade de imaginação.
Enquanto teorias se desfazem ao longo dos capítulos, especulamos e elaboramos novas hipóteses acerca da personalidade das personagens – vale ressaltar, um tanto excêntricas para nosso cotidiano.
Fazendo jus aos ditados populares “nem tudo que parece é” e “as aparências enganam”, a complexidade da natureza humana é revelada a cada página.
Fractais, como diria Baudrillard, é o que define O Livro dos Espelhos em seus fragmentos que misturam realidade e simulação.
Ao lado da literatura, jornalismo investigativo, direito e psicologia tecem os fios soltos da narrativa, que logo toma um rumo inesperado.
Pra quem curte uma boa dose de criminalística no estilo das típicas séries televisivas do gênero, fica a dica!
“A maioria se enganou e tod@s têm algo a esconder!”
Boa viagem pelo labirinto de Chirovici!