Aparências que enganam e suspeitos talvez pensados, mas sem nenhuma certeza... Imitador e seriais killers lado a lado no desaparecimento de duas garotinhas.
A morte de um filho - por uma causa relativamente natural, um câncer - motiva o começo dos sequestros, da matança. E o único que pode revelar o grande segredo, é prisioneiro de si, em sua mente infantil, além de passar a ser prisioneiro do calor das emoções e quase perder a vida.
Reencontros após dias, e até anos, sob certa dose de desesperança, quiçá revelem a verdadeira mensagem do “Pai Nosso”, que tanto é invocado no filme. Guerra contra Deus? Nas mais diversas situações, Ele parece ser o regente, que, através do livre-arbítrio, permitiu que a impureza humana aflorasse ações de profunda crueldade.
O convite à reflexão se torna curiosamente intrigante quando o pai desesperado duvida: “Assim como nós perdoamos a quem nos têm ofendido?” E, ainda assim, insiste: “Não nos deixeis cair em tentação, mas livrai-nos do mal, amém!”.